quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Sugestão de Aula de História: Religião no Antigo Egito®

Olá. A postagem de hoje traz uma sugestão de aula de História sobre Religião no Antigo Egito, para o Sexto Ano do Ensino Fundamental II.  O assunto é uma continuidade do tema "Egito". Converti os slides em fotos para agilizar a postagem. No final, há um texto compilado e as referências bibliográficas. Você pode ter nesse modelo uma base para elaborar sua própria aula, ou então utilizá-lo na íntegra. Mas seja honesta (o): não esqueça de colocar a fonte! Abraços.












 Link para o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=5dNzp8VwYSg














Religião no Antigo Egito

     Como vimos anteriormente, o Egito é um país localizado no nordeste da África, às margens do rio Nilo. A civilização egípcia antiga desenvolveu-se entre 3200 a.C. e 32 a.C., quando foi dominada pelos romanos. Hoje, falaremos sobre a religião desse povo.
     Os antigos egípcios eram politeístas, ou seja, cultuavam vários deuses e deusas. Acreditavam que os acontecimentos do cotidiano dependiam da vontade dessas divindades, por isso faziam oferendas e festas para agradá-los. A maioria dos deuses egípcios era antropozoomórfico, parte humana e parte animal. O faraó era considerado a personificação do deus Hórus. Era dono de todas as terras e tomava todas as decisões religiosas, econômicas, militares e judiciárias. Abaixo dele estava o Sumo Sacerdote e, abaixo deste, os demais sacerdotes. Os templos eram a casa dos deuses, e cada cidade tinha seu deus protetor.
     Por acreditarem que após a morte passariam por uma longa jornada até o seu julgamento, e que suas almas voltariam para o corpo, mumificavam seus cadáveres. Mumificação é um processo em que se retira as víceras do corpo e através de processos químicos prolonga-se a sua preservação. Somente os faraós e os nobres podiam ser mumificados, por tratar-se de um processo caro. Havia também processos de mumificação mais baratos, porém não tão eficientes. Após a mumificação, o corpo era colocado no sarcófago (caixão), e sepultado. Os faraós eram sepultados nas pirâmides, e as outras pessoas em túmulos mais simples. As sepulturas eram visitadas com frequência pelos familiares dos mortos, que ali deixavam armas, produtos de higiene, alimentos e bebidas para seu uso durante a jornada pelo submundo até o tribunal do deus Osíris, onde pesava-se o coração da pessoa (única parte do interior do corpo não retirada durante a mumificação). Se o coração fosse mais leve que a pena de Osíris, a recompensa seria uma vida boa. Se fosse mais pesado, seria devorada pelo monstro Ammit.
     O Livro dos Mortos era um manual sagrado que continha principalmente preceitos mágicos e ladainhas que versavam sobre o destino dos que morreram. Ele orientava as pessoas quanto aos caminhos a seguir para se atingir o reino de Osíris, principal divindade egípcia. Ao obedecer as instruções, tinha-se condições de atingir um estágio elevado que o habilitava a se tornar um Espírito Santificado. Seus textos foram produzidos em rolos de papiro, que eram envolvidos em pedaços do material de que eram enfaixadas as múmias.

Curiosidade: O Faraó Akhenaton, que governou o Egito entre 1353 a.C. E 1336 a.C.
instituiu o monoteísmo quando assumiu o trono, junto com a rainha Nefertiti. Mas isso provocou muito ódio em todos, e após sua morte, o politeísmo voltou a ser praticado e os egípcios destruíram vestígios de suas existências. 

Principais Deuses Egípcios

     Os egípcios da antiguidade acreditavam em 1.500 divindades que explicavam a criação do mundo, as formas da natureza e os mais importantes aspectos da vida. Muitas cidades que declararam guerra entre si cultuavam deuses rivais. Entre esses deuses, iremos agora conhecer um pouco sobre os 17 considerados principais:
Atum era um deus criador, nascido no Mar Primordial. Iniciou a criação de todas as outras divindades e dos humanos. Khepri era a manifestação do sol nascente, representado por um escaravelho e a manifestação do Sol do meio-dia. Sekhmet, deusa da cura e das artes bélicas, era filha de Rá.Sua forma era a de uma mulher com cabeça de leoa.Thot era um deus lunar, senhor da sabedoria e escrita, padroeiro dos escribas. E Amon, a princípio um deus menor, foi transformado em divindade suprema do Egito a partir do Novo Império. Tefnut e Shu, um casal de deuses, eram filhos de Atum. A primeira era a representação da umidade e o segundo o deus do ar. Ambos eram os pais de Nut e Geb. Nut era a divindade do céu noturno e Geb o deus que representava a terra. Os dois eram os pais de Ísis, Osíris, Néftis e Seth. Ísis e Osíris era um casal, assim como Seth e Néftis. Os primeiros eram governantes do Egito, até que Osíris foi assassinado por seu irmão invejoso Seth. Para reverter isso Ísis ressuscita o seu esposo que passa a ser o deus do mundo dos mortos. Hórus era o filho de Ísis e Osíris e a representação do faraó. Anúbis era filho de Néftis e Osíris. Era o senhor da mumificação e guardião dos cemitérios. Hathor era a deusa do amor, das festas e do desejo sexual.
Curiosidades: O Olho de Hórus é um dos amuletos mais utilizados de todos os tempos. Significa proteção.
Os gatos também eram adorados, por causa da deusa Bastet, representada como uma mulher com cabeça de gato.Era uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas.

Atividades
1 - Vamos dividir a sala em duas grandes equipes. Alternadamente, uma equipe fala as características de um dos deuses apresentados no texto, e a outra deve identificá-lo, dizendo seu nome. Se errar, deverá pagar uma prenda, se acertar, a outra equipe paga.
2 - Como tarefa de casa, ler o texto e fazer uma relação das semelhanças e diferenças entre a sua religião e a do Egito Antigo.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:








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