Florianópolis, carinhosamente conhecida como Floripa ou Ilha da Magia, é a capital do estado de Santa Catarina, no sul do Brasil. Em tempos antigos chamada de Nossa Senhora do Desterro, é uma das três capitais insulares do país.
Colonizada pelos açorianos, o povoamento da cidade teva início com Francisco Dias Velho, e sua função era a defesa do litoral sul. Em 1726, Desterro foi elevada a categoria de vila e, em 1823, à condição de cidade. A mudança do nome Desterro para Florianópolis deu-se em 1894, em homenagem ao presidente da República Floriano Peixoto.
A cidade tem no comércio e no turismo suas principais atividades econômicas.
Possui atividade cultural significativa, com universidades, museus, associações culturais e artísticas.
Entre seus belíssimos pontos turísticos, destacam-se a Ponte Hercílio Luz, a lagoa da Conceição e suas 42 praias, sendo as mais conhecidas: Ingleses, Jurerê, Canasvieiras, Mole, Joaquina, Brava. É excelente local para surf e outros esportes radicais.
Povoada por lendas e mistérios, Florianópolis mantém até hoje traços da cultura açoriana, como, por exemplo, a renda de bilro e a pesca artesanal.
Assista ao video abaixo e descubra a magia da ilha!
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Nosso tour de hoje não será exatamente a um lugar fantástico. Será a um evento fantástico, que eu não poderia deixar de mostrar a vocês. Trata-se do Festival de Dança de Joinville, o maior festival de dança do mundo (Livro Guinness dos Recordes), um evento com vários eventos inclusos simultaneamente.
O festival ocorre todos os anos no mês de julho na cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil. Foi criado em 1983 pelo professor de balé Carlos Tafur a pela artista plástica Albertina Tuma. É considerado o maior evento da categoria no mundo em número de participantes - cerca de 4.500 bailarinos.
Desde sua primeira edição, em 1983, o evento somente cresceu, com eventos e atividades simultânes, da realização de mostras até cursos. O festival passou dos cinco dias da primeira edição, para os atuais onze.
História do Festival
1983 -10 de julho - A Sociedade Harmonia Lyra, prédio histórico no centro de Joinville, é o palco da primeira edição do evento. Joinville passava por um de seus piores períodos de cheias, o que complicava o deslocamento dos dançarinos para o município. Mesmo assim, para surpresa de todos, 40 grupos participaram, reunindo cerca de 600 estudantes de dança. os espetáculos foram de clássico, moderno, jazz e folclore.
1984 - Na segunda edição, com as expectativas superadas, o festival passa para o Ginásio Ivan Rodrigues. Mais de mil estudantes, representando 62 escolas, participaram. A duração do festival passou para sete dias, que passou a ter projeção nacional.
1985 - O festival contou com apresentações especiais da Cisne Negro Cia. de dança (SP), com a coreografia "Do Homem ao Poeta", e do Ballet da Cidade de São Paulo (SP), com a coreografia "Karada". O evento permaneceu no ginásio Ivan Rodrigues pelos próximos 13 anos. Esta edição do Festival reuniu cerca de dois mil bailarinos de 88 grupos vindos de todo o Brasil.
1986 - Neste ano o festival cresceu ainda mais. Pela primeira vez foram realizadas apresentações em palcos ao ar livre montados em praças da cidade. A noite especial ficou por conta do Ballet Teatro Guaíra de Curitiba (PR). E, mais uma vez, o número de participantesbateu o recorde, surpreendendo os organizadores.
1987 - Ficou marcado pelo inesquecível espetáculo apresentado pelo Studio D1, de Curitiba (PR). A companhia montou uma apresentação especial: o segundo ato do balé "La Bayadère", estrelado por Ana Botafogo e Jair Moraes. Essa foi a primeira vez que a bailarina participou do festival.
1988 - Nos dez dias de festival foram mais de 150 horas de apresentações. O primeiro espetáculo a subir ao palco deste ano foi "Lamento por Escravos", uma homenagem ao centenário da abolição da escravatura. Na abertura também se apresentou o balé de teatro Castro Alves, de Salvador (BA).
1989 - Ano de destaque para a companhia de Paris (França), o Ballet Lolita. E teve ainda mais: foi apresentado pela primeira vez em Joinville o espetáculo "O Lagos dos Cisnes", tendo como convidada especial a bailarina Cecília Kerche. Foi um ano para ficar na história do Festival.
1990 - Neste ano, nenhum grupo estrangeiro foi convidado para participar, nem foram aceitas inscrições de novos grupos. Mesmo assim foi considerado o melhor até então realizado. Cursos foram oferecidos e os eventos paralelos cresceram ainda mais, com exposições e lançamentos de livros. Destaques: Companhia de Dança do Palácio das Artes (MG), Corpo de Baile do Teatro Guaíra (PR), Nora Esteves e marcelo Misailidis (RJ).
1991 - Ano em que o festival foi marcado por um movimento de maior profissionalização. A abertura de cada noite competitiva passou a ter uma atração especial. O ginásio foi reformado, passando a ter capacidade para duas mil pessoas. As noites competitivas foram abertas por Ana Botafogo, Cecília Kerche, Nora Esteves e Marcelo Misailides, todos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Vários grupos de fora do país começaram a participar.
1992 - O festival completa dez anos. O evento foi prestigiado por cerca de cem mil pessoas, número recorde. Mais uma vez, Cecília Kerche encanta o público, com a apresentação especial de "Diana e Acteon", ao lado do argentino Maximiliano Guerra. Foi grande atração também a participação de 24 grupos de dança que foram destaques nestes dez anos.
1993 - Ano em que foi prestado tributo a três perdas no mundo da dança: Rudolf Nureyev, Jorge Donn e Carlos Trincheiras. Uma mostra inédita de dança foi realizada no Cine Palácio. O projeto "A Praça Dança na Noite" teve destaque, onde os grupos que tivessem conquistado primeiro lugar na noite se apresentavam para quem não teve a oportunidade de assistir.
1994 - Ana Botafogo marcou presença neste ano. Além de se apresentar na abertura do evento, ela foi jurada e ainda lançou o seu livro - "Ana Botafogo, na Magia do Palco". Carlinhos de Jesus e a companhia de dança do Rio de Janeiro também estiveram presentes nesta edição.
1995 - Esta edição dura 13 dias. As grandes atrações convidadas do ano foram o Ballet do Theatro Bolshoi da Rússia e o Ballet Stuttgart, da Alemanha. A dança mundial descobre que no interior do Brasil havia uma genuína preocupação com a dança, dando ao Festival reconhecimento internacional. A iniciativa privada passa a investir mais, com patrocínios, ampliação da rede hoteleira e uma preparação maior do comércio.
1996 - Pela primeira vez, o Festival recebe a visita de um Ministro da Cultura. Foram 13 dias de evento, com a participação de 150 grupos. A atração da noite de abertura ficou por conta de 17 integrantes do Ballet Bolshoi, de Moscou (Rússia). também foi importante a participação da Stuttgart Ballet, da Alemanha.
1997 - Edição em que foram oferecidos cerca de 20 cursos (balé clássico, dança de rua, iluminação). O Balé Nacional de Cuba fez uma apresentação especial. Além disso, Carlinhos de Jesus volta ao palco de Joinville, esbanjando charme e jinga para a platéia.
1998 - Finalmente o Festival ganha um palco à altura de suas produções, o Centreventos Cau Hansen, arena multiuso, que passa a abrigar toda a área administrativa do evento, bem como um grande palco dimensionado e preparado para qualquer tipo de montagem artística. O local possui camarotes, arquibancada e platéia, abrigando cerca de 4,5 mil expectadorespor apresentação. No mesmo ano foi criada a Feira da Sapatilha, hoje considerada a maior feira do setor no país, com a participação dos principais fabricantes nacionais de artigos de balé.
1999 - Início de uma nova fase, com a criação do Instituto Festival de Dança de Joinville, entidade sem fins lucrativos, que gerencia por completo o evento. O Instituto pode captar recursos da iniciativa privada através de leis de incentivos, o que aumenta o interesse dos patrocinadores. Somam-se a estes valores aqueles obtidos com inscrições nos cursos e oficinas, e a venda de estandes e ingressos, o que torna o evento auto-sustentável.
2000 - É criado o Festival Meia Ponta, dando oportunidade aos jovens estudantes de dança, com idade entre 10 e 12 anos. Estes, apresentam-se durante três dias no Teatro Juarez Machado, espaço para 500 espectadores, localizado no Centreventos Cau Hansen.
2001 - Ano que marca o início da Mostra de Dança Contemporânea(hoje denominada Mostra Contemporânea de Dança), evento não-competitivo, voltado a companhias de dança profissionais, que no início tinham três ou quatro noites de apresentações, realizadas no Teatro Juarez Machado.
2002 - Consolidado como o maior festival de dança do país, chega aos 20 anos. Mais de 200 grupos de 14 estados brasileiros e Paraguai participaram desta edição. O espetáculo da noite de abertura foi a Cia. de dança Deborah Colker - que fundiu a dança com as artes plásticas.
2003 - Edição em que o Festival contou com vários eventos especiais: exposição de figurinos, de artes plásticas, desfiles, cursos e cerca de 20 palcos alternativos. Na noite de abertura, o Balé Teatro Guaíra se apresentou com "O Grande Circo Místico".
2004 - O crescimento do número de bailarinos, estudantes e profissionais da dança passa para quatro mil. Companhias estrangeiras marcam presença, abrilhantando ainda mais o festival: na noite de abertura, o Ballet Estable Del Teatro Colón (Argentina) e na noite de gala, o Ballet Du Grand Thèâtre de Genève (Suíça), que apresentou três peças para mostrar a variedade de repertório e os 12 anos sem passar pelo Brasil.
2005 - Citação no Guinness Book como o maior festival de dança do mundo. Eis a citação, que está no capítulo Festivais e Tradições - O mundo moderno: "O Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina, Brasil, é o maior do mundo. Produzido pela primeira vez em 1983, estende-se ao longo de pelo menos 10 dias, e a ele comparecem 4.500 dançarinos brasileiros e estrangeiros, de mais de 140 grupos amadores e profissionais, com uma assistência de mais de 200 mil pessoas a cada ano".
2006 - O Festival torna-se um dos mais completos eventos do gênero no Brasil e América Latina, reunindo variados aspectos da dança. Mais do que avaliar e julgar, a Coordenação Artística e o júri promove reuniões com os participantes da parte competitiva na manhã seguinte a apresentação, mostrando aos coreógrafos e bailarinos pontos que foram considerados positivos e críticas construtivas sobre o que pode ser melhorado. Também neste ano nasce o Encontro das Ruas, evento voltado à arte da cultura urbana.
2007 - No ano do Jubileu de Prata do Festival (25 anos), a grande atração foi o bailarino Mikhail Baryshnikov com sua companhia Hell'sKitchen Dance na noite de abertura. A edição registrou 4.500 participantes e 200 pessoas de público em todos os palcos da cidade.
2008 - A programação reuniu 4.800 participantes. O clássico "O Lago dos Cisnes", com o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre eles os solistas Cecília Kerche e Vitor Luiz marcou a abertura do Festival, que durou 11 dias. Na noite de gala, o destaque foi a obra "Grande Suite do Balé Dom Quixote", interpretado pelos solistas do Ballet Bolshoi na Rússia, Natalia Osipova e Andrey Bolotin e 100 bailarinos e alunos da Escola Bolshoi de Joinville, além de bailarinos convidados. Foi a primeira vez que a matriz e a escola subiram juntas a um palco, em um balé completo. Três novidades deixaram o Festival ainda mais próximo da comunidade: a "Rua da Dança", o "Visitando os Bastidores" e a "Passarela da Dança".
2009 - Muda o conceito de uma de suas mostras não-competitivas. A até então chamada de Mostra de dança Contemporânea passou a se chamar Mostra Contemporânea de Dança. Isso porque a entidade não quer limitar essa ação somente à dança contemporânea. A intenção é trazer ao festival outros gêneros da dança atual.
2010 - O festival mais uma vez se destaca pelo grande número de atividades culturais voltadas à dança que foram oferecida aos cerca de 6.500 participantes em seus 16 eventos. Foram 2.500 vagas em cursos, oficinas, workshops e seminários, além de 11 noites com o Centreventos Cau Hansen lotado na maioria delas. Foi também o Festival em que o musical ganhou força, alavancado pelo espetáculo "Pernas Pro Ar" de Cláudia Raia e pelo Circuito Broadway, oficina que preparou profissionais para este gênero em alta no mundo das artes.
2011 - O público mais uma vez lotou o Centreventos Cau Hansen para acompanhar as competições e a Noite dos Campeões. O evento contou com apresentações de peso nas noites de abertura e gala. destaque para a Cia, Deborah Colker e Balé Teatro Castro Alves. Além de ser referência em dança, cursos, oficinas, workshops, mais uma vez a Feira da sapatilha também faz sucesso, recebendo cerca de seis mil pessoas diariamente. também houve inovação nas redes sociais e no aplicativo para Iphone e Ipad. A inclusão social também foi destaque, com disponibilizaçao do guia em braile, e apresentações em libras antes dos espetáculos. Foi realizado ainda o PedalTur, roteiro de passeios ciclísticos, aliando sustentabilidade à saúde.
2012 - Quase sete mil pessoas, entre bailarinos, cursistas e profissionais, participaram do 30º Festival de Dança. Edição marcada por homenagens e emoção. Na noite de abertura, Ana Botafogo, Cecília Kerche e Escola do Teatro Bolshoi no Brasil foram as estrelas. Já na noite de gala, 14 grupos que fizeram história no Festival subiram ao palco sob o comando do diretor artístico Ricardo Scheir. Destaque para a Passarela da Fama, onde todos os premiados nas 29 edições anteriores ficaram eternizados na rampa de acesso ao Centreventos, para o guia em Tablet e para o Sócio Mais.
2013 - O Festival deste ano, que será entre 17 e 27 de julho,buscará uma adequação aos padrões de eventos internacionais, alterando por exemplo, categorias: infantil (meia-ponta), júnior e sênior. Também ocorrem mudanças nos conjuntos, que serão no mínimo de três e no máximo de 45 pessoas. Quem for assistir ao festival, poderá prestigiar Ritmo's Family (SP), Grupo Tápias (RJ), Lavinia Bizzotto (RJ), Terpsí Teatro de Dança (RS), entre outros gigantes da dança. Também há as opções dos palcos abertos, cursos, oficinas, Feira da Sapatilha e eventos especiais, como o Encontro das Ruas, Seminários de Dança, Fórum dança Comunidade, Projeto Visitando os Bastidores e Rua da Dança.
Você sabia que o Festival tem um Hino?
Tem e é um sucesso. Simples mortais como eu, bailarinos, velhos e jovens talentos musicais de Joinville se unem cantando "Dança Joinville", que se tranforma num hit durante o evento. A composição é de Paulo David Garcia, o Paulinho da MP àudio, que nos idos de 1995 foi convidado pela Fundação Cultural para compor o hino. Segundo ele, teve a colaboração espontânea de Daniel Lucena e Valnei Varaschim. Logo abaixo está a letra da música, e um vídeo com imagens fantásticas do Festival, e o Hino de áudio, executado por Moretty e Banda. Você vai querer cantar junto...e dançar muito!!!
Dança, Joinville
Dança o meu coração
A vida é um palco, movimento e emoção
As flores da cidade vão dançar com você
Vem prá Joinville, nós queremos te ver
Prá dançar, dançar, dançar e ser feliz
Festival de emoções do meu país
Prá dançar, dançar, dançar e ser feliz
Festival de emoções do meu país.
Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, um Capítulo à Parte Nesta História
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é a única Escola do Bolshoi fora da Rússia. Seu ideal é o mesmo da Escola Coreográfica de Moscou, criada em 1773: proporcionar formação e cultura por meio do ensino da dança, para que seus alunos tornem-se protagonistas da sociedade.
Joinville foi a cidade escolhida para sediar este projeto de inclusão social para crianças e jovens. Localizada no norte do Estado de Santa Catarina, a inauguração ocorreu em 15 de março de 2000, com o diretor do Teatro Bolshoi Vladimir Vasiliev, o prefeito de Joinville Luiz Henrique daSilveira, além de autoridades, artistas e comunidade. Vladimir Vasiliev e Luiz Henrique da Silveira tornaram-se os patronos fundadores da instituição.
Tudo começou quando em 1995, para que outras nações tivessem oportunidade de conhecer a metodologia aplicada na Rússia, o diretor artístico do Teatro Bolshoi, Alexander Bogatyrev, desenvolveu um projeto que reproduzia as mesmas características da Escola Coreográfica de Moscou.
Em 1996, a Cia. do Teatro Bolshoi realizou uma turnê no Brasil e Joinville foi incluída no programa. O espetáculo ocorreu no 14º Festival de Dança de Joinville. Os russos ficaram impressionados com a receptividade do público e a reverência da cidade diante da arte. Depois disso, o russo Bogatyrev esboça propostas para montar uma unidade da Escola no país, contemplando questões como a aplicação da metodologia, seleção de professores e alunos, estrutura física necessária.
Dois anos depois, o idealizador Bogatyrev faleceu. Mas seu legado era consistente: o esboço do projeto estava concluído e foi apresentado para prefeitos e diretores de instituições de ensino do Brasil. O prefeito de Joinville na época, Luiz Henrique da Silveira, comprometeu-se no desenvolvimento da proposta. No dia 20 de julho de 1999, na abertura do 17º Festival de Dança de Joinville, Alla Mikhalchenko, primeira bailarina do Teatro Bolshoi, assinou o protocolo de intenções com o prefeito.
Entre os fatores decisivos para a escolha de Joinville estava a profunda ligação da cidade com a dança, em função de seu tradicional festival anual. Além disso, o então prefeito empenhou-se pessoalmente nos processos institucionais entre o Brasil e a Rússia e disponibilizou uma área de aproximadamente 6 mil metros quadrados no Centreventos Cau Hansen, para instalação da sede.
Para encerrar este longo post, mais um vídeo com imagens do Festival, as fotos são outras, mas a música é a mesma, em outra versão, desta vez executada pelos principais músicos e cantores da cidade de Joinville. Muito lindo!
Sabe quando aquela pequena mancha, espinha, ou qualquer outra imperfeição fica ressaltada na foto que poderia ser a sua preferida? Pois agora isto não é mais problema! Utilizando uma simples ferramenta do Photoscape elas desaparecerão rapidinho, e a sua lembrança daquele momento especial não precisará mais ficar num arquivo secreto, muito menos ser deletada. O vídeo tutorial abaixo é simples e objetivo. Você aprenderá a remover imperfeições da pele antes que ele acabe. Confira:
Décadas atrás, a Amazônia era uma paisagem plena de fartura e beleza. Aos poucos, ela foi sendo invadida por personagens que a transformaram radicalmente. Avançaram sobre a floresta o gado e a soja, os maiores vetores de devastação na região. Atividades muitas vezes ilegais, elas trouxeram a reboque mazelas como o trabalho escravo, a invasão de Terras Indígenas e a exploração madeireira. Os grandes proprietários de terras que comandam o agronegócio usaram seu poder e conseguiram desfigurar o que resta das leis ambientais brasileiras. Não satisfeitos, eles ainda querem mais retrocesso. O governo, por sua vez, quer reduzir a Amazônia a um canteiro de obras para seus grandes empreendimentos, que passam por cima da floresta e dos povos tradicionais que as habitam. É um cenário desolador. Mas a gente ainda pode reescrever essa história. Em parceria com outras organizações, o Greenpeace lançou um projeto de lei de iniciativa popular para acabar com a destruição de nossas florestas. Preservar as matas nativas é caminhar para um desenvolvimento verde e sustentável. A lei do desmatamento zero é o primeiro passo para o Brasil do futuro. Essas não são apenas fases de um jogo, são fatos de uma dura realidade que pode virar permanente se não fizermos nada para mudá-la. Proteger as florestas é mais do que uma responsabilidade dos brasileiros – é um direito. Para engrossar esse coro, a Liga das Florestas precisa de mais heróis. Entre na disputa e ajude a salvar o que o nosso país tem de mais precioso. Ao assinar a petição no site, compartilhar e estimular seus amigos a fazerem o mesmo, você acumula pontos, ajuda a proteger nossa herança florestal e ainda ganha recompensas. Brincando, a gente exercita a cidadania e aprende um pouco mais sobre a maior riqueza de nosso país. Participe!
CONSEGUIMOS!!! MAS VOCÊ PODE ACESSAR O STE DO GREENPEACE E PARTICIPAR DE VÁRIAS OUTRAS AÇÕES!!!
Capadócia quer dizer: "Terra dos belos cavalos" , e é uma região que já foi habitada há milhares de anos por várias civilizações, como os Hititas e outros povos originários da Europa e Ásia Menor, e abrange as cidades de Göreme, Ürgüp, Nevsehir e Avanos. Ficou conhecida com Alexandre, o Grande, embora só houvesse interesse na região pelas suas estradas, por onde fluía o comércio. Desta época data a fundação de Göreme (pronuncia-se Goremê) , antiga Korama, Patrimônio Mundial da UNESCO e atualmente a cidade mais importante da região
Planícies lunares elevam-se em formações rochosas, de vários tamanhos, que se assemelham à cogumelos, são conhecidas como "chaminés-de-fada", fonte de inspiração para mitos, inclusive para o desenho "Os Smurfs". As características geológicas deram origem a paisagens que são descritas como lunares. A paisagem da Capadócia foi esculpida por séculos de erupção e são suficientemente macias para permitir que os humanos escavassem e construíssem, casas, condomínios e igrejas. E hoje em dia charmosos e românticos hotéis!A situação geográfica da Capadócia, a tornou encruzilhada de rotas comerciais importantes ao longo dos séculos e alvo de contínuas invasões. Para se refugiarem durante as invasões, os habitantes construíram refúgios subterrâneos, por vezes verdadeiras cidades, supondo-se que as mais antigas remontam ao tempo dos Hititas, há mais de 3000 anos, e que muitas ainda estarão por descobrir.
Algumas podem ser visitadas, como é o caso das de Derinkuyu, Kaymakli, Özkonak e Mazi. Estas cidades tem vários níveis — a de Kaymakli, por exemplo, tem nove, como um formigueiro, embora apenas quatro estejam abertas ao público, (outras reservadas para investigação arqueológica) — e dispõem de canais de ventilação, estábulos, padarias, poços de água e tudo o mais necessário para que os seus ocupantes, que podiam chegar à 20. 000, pudessem resistir durante vários meses sem que fossem detectados pelos invasores, quando aldeias inteiras tinham que se esconder fugindo de inimigos. Datam do séc. VII, mas alguns arqueólogos crêem que elas remontem a mais de 4.000 a.C., ainda da época dos hititas.
Igrejas da Capadócia
Goreme Open Air Museum
No Göreme Open Air Museum (Museu a Céu Aberto), Patrimônio Mundial da UNESCO, próximo ao centro de Göreme, (1,5 Km) em uma colina, encontram-se dezenas de monastérios, capelas e igrejas do período Bizantino, a maioria do séc. Existem entre 400 e 600 igrejas na região, muitas delas escavadas em rochas, super interessantes de visitar. As mais antigas datam do século VI, embora a maior parte seja dos séc. X e XI, o período que vai desde o fim das incursões árabes, até a chegada dos seljúcidas. A maioria tem afrescos que retratam cenas da vida de Cristo, sua crucificação e ressurreição, com os apóstolos, geralmente em tons monocromáticos. Iconoclastia ou Iconoclasmo (do grego εικών, transl. eikon, "ícone", imagem, e κλαστειν, klastein, "quebrar", portando "quebrador de imagem") foi um movimento político-religioso contra a veneração de ícones e imagens religiosas no Império Bizantino que começou no início século VIII e perdurou até o século IX. (Isto justifica as imagens dos afrescos, com cenas Bíblicas de olhos riscados, raspados, deixando as figuras sem olhos).
Cidades Subterrâneas da Capadócia
Os primeiros habitantes da região da Capadócia abriram cavidades profundas dentro das rochas vulcânicas para escapar dos ataques dos animais selvagens e as condições de inverno rígido e, depois ampliaram essas cavidades de acordo com suas necessidades diárias. Uma das características da região da Capadócia é ter muitas cidades subterrâneas.Sabe-se que há mais de uma centena de assentamentos subterrâneos na Capadócia região e muitos deles não estão abertas para visitas. Muitas Cidades subterrâneas existem desde a Idade do Bronze. No período do Império bizantino, as invasões aumentaram, forçado os moradores locais para a construção de cidades subterrâneas de protecção e de religiosos. Até agora foram encontradas cerca de 40 cidades subterrâneas, apenas seis delas foram abertos para a visita. Mais tarde as cidades subterrâneas foram o local do esconderijo dos primeiros cristãos que escaparam da perseguição dos soldados romanos e foram ampliadas
A cidade subterrânea de Derinkuyu que significa "poço profundo". Foi aberta para o público em 1965. É 70-85 m / 230-300 metros de profundidade com 53 poços de ventilação. O sistema de ventilação original ainda funciona muito bem. Os dois primeiros pisos abaixo da superfície abrigaram uma escola missionária com duas longas mesas de rocha de corte, coloque batismal, cozinhas, depósitos, alojamentos, adegas e estábulos. Terceiro e quarto andares foram para os túneis, lugares para se esconder e arsenais. Os pisos tinham poços de água, passagens secretas, uma igreja, sepulturas e um lugar confissão.
Kaymakli é uma das maiores cidades subterrâneas na Capadócia, com oito histórias. Abrange uma área de aproximadamente 4 km. Os visitantes podem ver apenas cerca de 10% da cidade, indo até um máximo de cinco andares. Ela provavelmente está ligada a Derinkuyu. Foi aberta aos visitantes em 1964. A "população de Kaymakli Cidade Subterrânea" foi de cerca de 3.000 pessoas.
Chaminés das Fadas
Milhões de anos atrás três das montanhas da Capadócia, -Erciyes, Hasandag e Gulludag, foram vulcões ativos.A Formação destas elevações rochosas éresultante da ação erosiva das águas selvagens em terrenos da Capadócia, detríticos heterogêneos, muitas vezes de origem glaciária. Sob a ação da chuva os detritos de maior tamanho situados à superfície são postos em relevo, pois cada um funciona como uma espécie de guarda-chuva ao solo subjacente, sendo continuado por um sulco cada vez mais profundo. Finalmente, estes detritos ficam empoleirados no cimo de colunas e simulam capitéis.
Estas formações, que se denominam chaminés de fada ou pirâmides de terra, apresentam as paredes eriçadas de pedras, que funcionam como goteiras, protegendo-as contra a destruição imediata. Os chaminés de fada podem atingir alturas de 40 metros.
Clima
No verão o clima na Capadócia é muito seco e quente, cerca de 35-40 graus celcius e em tempo de inverno geralmente neva e pode ser muito frio em torno de -15 graus celcius, e na primavera há bastante chuva, então é uma boa idéia ter uma "capa de chuva". As condições atmosféricas são perfeitas para voas de balão, em média, 300 dias por ano.
São Jorge da Capadócia
Historiadores têm debatido os detalhes exatos do nascimento de São Jorge por séculos, apesar da data de sua morte ser sujeita a pouco questionamento. A Enciclopédia Católica toma a posição de que não há base para duvidar da existência histórica de São Jorge, mas põe pouca convicção nas histórias fantásticas sobre ele. De acordo com as lendas, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfaziaà sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar. Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador Diocleciano. Em 302, Diocleciano (influenciado por Galério) publicou um edito que mandava prender todo soldado romano cristão e que todos os outros deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Jorge foi ao encontro do imperador para objetar, e perante todos declarou-se cristão. Não querendo perder um de seus melhores tribunos, o imperador tentou dissuadi-looferecendo-lhe terras, dinheiro e escravos. Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os deuses romanos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe.
Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente. Veja no vídeo abaixo o lugar de sonhos que é a Capadócia!