domingo, 1 de dezembro de 2013

Quando o Movie Maker 2.6 Trava

     Olá! Esta postagem aconteceu por acaso, quando resolvi fazer um vídeo contendo alguns gifs animados, utilizando a mais nova versão do Movie Maker. Percebi então, que todos os tais gifs perdiam o movimento no programa, o que prejudicava a edição, pois não era possível visualizar os resultados. Foi aí que recorri ao velho, mas não totalmente aposentado Movie Maker 2.6.
     Nele, é possível executar tal tarefa, mas existe um problema: se o vídeo que você estiver editando ficar pesado, devido a muitas transições, efeitos, gifs e outros recursos, ele trava. Mas, com muita paciência e tempo, é possível editar o filme mesmo assim. veja como:
     Ao abrir o programa, realize os primeiros passos da edição, e clique no desenho de um disquete, licalizado no canto superior esquerdo. Assim você já nomeia e salva seu projeto.

      Cada vez que você inserir algo, dê uma clicada lá, e as atualizações de seu projeto serão salvas. Assim, se travar, você não precisará começar tudo novamente. E a pergunta que não quer calar: "O que fazer se travar?"
     Se travar, clique em "Ctrl+Alt+Del" um de cada vez, e solte todos ao mesmo tempo. Aparecerão algumas opções, então você seleciona a opção "Gerenciador de Tarefas" e depois "Windows Movie Maker" e em "Finalizar Tarefa". Esta ação fechará o programa, e você poderá abrir o mesmo novamente, continuando a edição de onde parou.

     Se aparecer uma mensagem na tela perguntando se você deseja executar uma edição salva automaticamente, clique em "não" e continue seu trabalho.O resultado final da minha edição ficou bom, apesar do programa ter travado várias vezes. Veja só:

   
    
    

Congelar Imagens de Vídeos (Fazer Fotos)

     Oi. Você já aprendeu em outro post como tirar fotos de vídeos utilizando o velho e simpático Movie Maker 2.6.
     Hoje vamos fazer o mesmo, mas com o Movie Maker 2012, que por enquanto é o mais atual.
     Após abrir o programa e importar o filme, é só rodá-lo e clicar no ícone "instantâneo" quando chegar nas cenas que pretende congelar, transformando-as em fotografias.




     Pareceu complicado? Mas, não é! Dê só uma olhada no vídeo-tutorial que segue, e antes de chegar na metade você aprende, é vapt vupt!

sábado, 16 de novembro de 2013

Câmera Lenta ou Acelerada no Windows Movie Maker 2012

     Oi galera! Em um post anterior mostrei como utilizar este recurso no Movie Maker 2.6, algo realmente simples de fazer. Hoje mostrarei como fazer isso no Movie Maker 2012, é muito rápido e mais fácil ainda!
     Após abrir seu Movie Maker e adicionar o filme, basta clicar em ferramentas de vídeo e encontrar o ícone abaixo:


     Então você clica na setinha e escolhe a velocidade que quiser. No tutorial abaixo está o passo a passo desse procedimento. Divirta-se!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Amazing Grace: O Hino que não Morre

    
      Há quase trezentos anos, uma canção maravilhosa encanta os quatro cantos da Terra. Serviu de inspiração inclusive para um filme, lançado em 2006. É por isso que hoje vou contar a história desse hino que arrepia até as almas mais intocáveis. 
   Amazing Grace é, sem dúvida, um dos grandes hinos
cristãos. Seu autor, o pastor inglês John Newton (1725-1807), foi um ex-traficante de escravos. Certo dia, durante uma forte tempestade, Newton entregou seu coração a Deus. 
    Pastor em Olney, na Inglaterra (1764 a 1780), John Newton faleceu com a idade de 82 anos, em 21 de dezembro de 1807. Ele resumiu sua vida e escreveu seu próprio epitáfio, que diz, em parte:

John Clerk Newton,

Uma vez um infiel e libertino,
Um servo de escravos na África,
Foi pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
Preservado, restaurado, perdoado,
E nomeado para pregar a fé que ele
Tinha se esforçado muito para destruir ....

    Provavelmente escreveu Amazing Grace entre 1760 e 1770. Baseado em I-Crônicas 17:16-17, passagem em que o rei Davi rememora a misericórdia de Deus para com um homem tão insignificante e pecador como ele. Foi escrita para ilustrar um sermão no dia de ano novo de 1773 e fez parte dos "Hinos Olney", hinário de músicas compostas por John Newton e seu amigo, o poeta William Cowper. A melodia talvez seja de uma música entoada pelos negros escravos que viajavam nos navios ingleses.

    Nos Estados Unidos, Amazing Grace foi amplamente utilizada durante o Segundo Grande Despertar no início do século 19. Tem sido associada com mais de 20 melodias. Jonathan Aitken, um biógrafo de Newton, estima que o hino seja tocado cerca de 10 milhões de vezes por ano. Sua mensagem universal tem sido um fator significativo em sua passagem na música secular. Amazing Grace ressurgiu em popularidade nos EUA durante a década de 1960 e foi registrada milhares de vezes durante e desde o século 20, às vezes aparecendo nas paradas de música popular. Intérpretes famosos como Elvis Presley, B.J. Thomas, Aretha Franklin, Celine Dion, e mais recentemente, Susan Boyle, perpetuam a popularidade do hino.

    Philip Yancey narra um emocionante fato relacionado a uma apresentação de Amazing Grace. Ocorreu em 11 de junho de 1988, no estádio de Wembley, em Londres. Foi organizado um tributo a Nelson Mandela, que estava preso na África do Sul. Músicos famosos como Sting, Dire Straits, Stevie Wonder, George Michael, Bee Gees e Whitney Houston cantaram para uma multidão no estádio e fora dele. O evento foi transmitido para 67 países, para um público estimado em 600 milhões de expectadores.

    Uma cantora lírica foi convidada para finalizar o show: Jessy Norman. Ela cantaria Amazing Grace. Yancey conta: "Durante doze horas grupos de rock como Guns'n Roses estiveram atordoando a multidão com palavras de ordem ...Finalmente, chega a hora de ela cantar. Um simples círculo de luz acompanha Norman, uma majestosa mulher afro-americana usando um esvoaçante dashiki africano, enquanto atravessa o palco. Sem nenhum acompanhamento, sem instrumento musicais, apenas Jessy. A multidão se agita, nervosa. Poucos reconhecem a diva da ópera. Uma voz grita pedindo Guns'n Roses. Outros se juntam ao grito. A cena começa a ficar pesada.

     Sozinha, a capela, Jessye Norman começa a cantar, muito lentamente, os primeiros versos do hino.

    Uma coisa espantosa aconteceu no Estádio de Wembley naquela noite. Setenta mil fãs roucos ficaram em silêncio diante da ária da graça.

    Quando Norman chegou à segunda estrofe: "Tal graça me levou a temer assim que em Deus eu cri...", a soprano já tinha a multidão em suas mãos.

   Ao chegar à terceira estrofe: "Por provas duras passarei... mas pela graça irei morar na eternal mansão..."diversas centenas de fãs estavam cantando junto, cavando profundamente em lembranças já esquecidas em busca das palavras que haviam ouvido há muito tempo." (Maravilhosa Graça, p. 296/297).

     Veja o vídeo em que Jessye Norman ganha o público com "Amazing Grace":

Amazing Grace
Amazing Grace, how sweet the sound  
That saved a wretch like me
I once was lost but now am found
Was blind, but now I see
T'was Grace that taught my heart to fear
And Grace, my fears relieved
How precious did that grace appear
The hour I first believed
Through many dangers, toils and snares
We have already come
T'was Grace that brought us safe thus far
And Grace will lead us home
When we've been here a thousand years
Bright shining as the sun
We've no less days to sing God's praise
Than when we've first begun
Than when we've first begun

Maravilhosa graça
Maravilhosa graça, como é doce o som
Que salvou alguém como eu
Estava perdida mas agora me encontrei
Estava cega, mas agora vejo
Foi a Graça que ensinou meu coração a temer
E Graça, meus medos foram levados
Como é precioso que a graça tenha aparecido
Na hora em que acreditei
Com muitos perigos, sustos e medos
Nós viemos
Foi a Graça que nos levou a salvo para longe
E a Graça nos levou para casa
Quando estávamos aqui por muitos anos
Brilho forte como o do sol
Não temos menos dias para cantar para o prazer de Deus
Como quando começamos
Como quando começamos
     E de presente para vocês, a versão do hino interpretada maravilhosamente por Il Divo, no Coliseu, com legendas em português! Arrepia muuuuuiiitooooooooo!!!
Fontes:
De traficante de escravos a pregador - A história de John Newton. Brian Edwards. Ed. Fiel. 2001.
O sorriso escondido de Deus. John Piper. Shedd Publicações. 2002.
Maravilhosa Graça. Phlip Yancey. Ed. Vida. 2005.
www.gracaesaber.com (George Gonsalves)
Julie Christie do Brasil
   

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Oktoberfest Blumenau

     A história começou há mais de 200 anos na Baviera
     A Oktoberfest de Blumenau, que em apenas uma década se tornou uma das festas mais populares do Brasil, foi inspirada na festa alemã, que teve origem em 1810 em Munique. Tudo começou em 12 de outubro de 1810, quando o Rei Luis I, mais tarde Rei da Baviera, casou-se com a Princesa Tereza da Saxônia e para festejar o enlace organizou uma corrida de cavalos. O sucesso foi tanto, que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação do povo da região. Em homenagem à princesa, o local foi batizado com o nome de Gramado de Tereza. A festa ganhou uma nova dimensão em 1840, quando chegou a Munique o primeiro trem transportando visitantes para o evento. Passaram a ser montadas barracas e promovidas várias atrações. Neste local apareceram também os primeiros fotógrafos alemães, que ali encontraram um excelente ambiente para fazerem suas exposições. A cerveja, proibida desde os primeiros anos, só começaria a ser servida em 1918. Logo depois, os caricaturistas já retratavam a luta pelos copos cheios de cerveja e pela primeira vez pode-se apreciar nas telas dos cinemas a festa das mil atrações. Por consequência das guerras e pela epidemia de cólera, a Oktoberfest deixou de realizar-se 25 vezes. De 1945 até hoje, aconteceu ininterruptamente. Atualmente, a Oktoberfest de Munique recebe anualmente um público de quase 10 milhões de pessoas. O consumo de cerveja chega a 7 milhões de litros.

A MAIOR FESTA ALEMàDAS AMÉRICAS

     A Oktoberfest Blumenau teve sua primeira edição em 1984, após duas grandes enchentes, e logo demonstrou que seria um evento para entrar na história. Em apenas 10 dias de festa, 102 mil pessoas foram ao, então Pavilhão A da Proeb, número que na ocasião representava mais da metade da população da cidade. O consumo de chopp foi de quase um litro por pessoa. No ano seguinte, a festa despertou o interesse de comunidades vizinhas e de outras cidades do país. O evento passou, então, a ser realizado em dois pavilhões. O sucesso da Oktoberfest consolidou-se na terceira edição e tornou-se necessário a construção de mais um pavilhão e a utilização do ginásio de esportes Sebastião da Cruz - o Galegão - para abrigar os turistas vindos de várias partes do Brasil, principalmente da região Sudeste, e também de países vizinhos. O evento acabou fazendo de Blumenau o principal destino turístico de Santa Catarina no mês de outubro. Mas, para quem não sabe, a Oktoberfest não é só cerveja. É folclore, memória e tradição. Durante 18 dias de festa os blumenauenses mostram para todo o Brasil a sua riqueza cultural, revelada pelo amor à música, à dança e à gastronomia típica, que preservam os costumes dos antepassados vindos da Alemanha para formar colônias na região Sul. A cultura germânica o turista confere pela qualidade da festa, dos serviços oferecidos, através de sociedades esportivas, recreativas e culturais, dos clubes de caça e tiro e dos grupos de danças folclóricas. Todos eles dão um colorido especial ao evento, nas apresentações, nos desfiles pelo centro da cidade e nos pavilhões da festa por onde circulam, animando os turistas e ostentando, orgulhosos, os seus trajes típicos. É por essa característica que a festa blumenauense, versão consagrada da Oktoberfest de Munique, transformou-se, a partir de 1988, numa promoção que reúne mais de 600 mil pessoas por ano. E foi, também, a partir dela que outras festas surgiram em Santa Catarina, tendo a promoção de Blumenau como carro-chefe, fato que acabou por tornar o território catarinense no caminho preferido dos turistas no mês de outubro. Fontes: www.oktoberfestblumenau.com.br, eu.

     O vídeo que segue é um mini documentário de apenas quatro minutos, que documenta de forma simples e resumida a história da Oktoberfest Blumenau.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Como Girar um Vídeo

     Se seu vídeo foi filmado com a câmera de lado ou de cabeça para baixo, ou ainda se você deseja um efeito diferente para ele, é só utilizar os botões girar, no alto da interface, que este problema será resolvido rapidamente. Levará menos tempo do que levei para digitar estas poucas palavras!
     Mesmo sendo tão fácil, fiz o tutorial, para que não fique nenhuma dúvida. Observe como se faz e boa edição para você!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Remover Olhos Vermelhos Com o Photo!Editor

     Sabe aquela foto que poderia ter ficado legal, se não fossem os olhos vermelhos?Pois esse problema não existe mais!
     Olhos vermelhos são comuns por causa da ação do flash. Com o Photo!Editor, você pode acabar com isso em um único clique ou manualmente, o que também é super-rápido.
     Clique em "Fix Red Eye" para reparar este problema. Se não gostar do resultado, clique na flechinha ao lado do citado botão, e em "manual Correction". Na janela que abrir, clique e arraste para selecionar os olhos. Pronto. Com o botão direirto do mouse desfaça a seleção. Preferindo, utilize o botão "Find" para localizar os olhos vermelhos automaticamente.
     Clicando no botão "Undo", você pode desfazer e começar tudo novamente. quando estiver bom, é só salvar. O vídeo-tutorial abaixo poderá ajudá-lo a encontrar esses botões e eliminar para sempre o olhar "vampiresco" de suas fotos"

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Santa Catarina

Olá! Que tal começar nosso tour virtual por Santa Catarina assistindo a este vídeo maravilhoso?
Santa Catarina é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada no centro da Região Sul do país. É o vigésimo maior estado da nação, o décimo primeiro mais populoso, além de ser o nono mais povoado. No estado, o catolicismo romano é a religião predominante. O idioma oficial, assim como nas demais unidades federativas, é a língua portuguesa.

Santa Satarina - Melhor Estado de Viagem 2007 e 2008As dimensões territoriais abrangem uma área de 95.346 km², sendo pouco maior do que a Hungria, limitadas aos estados do Paraná (ao norte) e Rio Grande do Sul (ao sul), Oceano Atlântico (a leste) e a Argentina (a oeste). A costa oceânica tem cerca de 450 km, ou seja, aproximadamente metade da costa continental de Portugal (943 km). Sua capital e sede de governo é a cidade de Florianópolis, localizada na Ilha de Santa Catarina. Inteiramente ao sul do Trópico de Capricórnio, localizado na zona temperada meridional do planeta, o estado possui clima subtropical. Estas condições variam de acordo com o relevo regional, sendo que no oeste e planalto serrano é relativamente comum a ocorrência de geadas e neve, enquanto no litoral o clima é mais quente podendo atingir altas temperaturas durante a temporada de verão.
Brasão do estado de Santa CatarinaEm termos históricos, sua colonização foi largamente efetuada por imigrantes europeus: os açorianos portugueses colonizaram o litoral no século XVIII; os alemães colonizaram o Vale do Itajaí, parte da região sul e o norte catarinense em meados do século XIX e os italianos colonizaram o sul do estado no final do mesmo século. O oeste catarinense foi colonizado por gaúchos de origem italiana e alemã na primeira metade do século XX. Os índices sociais do estado situam-se entre os melhores do país. Santa Catarina é o sétimo estado mais rico da Federação, com uma economia diversificada e industrializada. Importante polo exportador e consumidor, o estado é um dos responsáveis pela expansão econômica nacional respondendo por 4% do produto interno bruto do país.

Praia dos Golfinhos

Serra do Rio do Rastro
História
Região costeira do território que constitui hoje o estado de Santa Catarina foi, desde a época do descobrimento, visitada por navegantes de várias nacionalidades. Afora a discutida versão da presença do francês Binot Paulmier de Gonneville, que ali teria estado durante seis meses, em 1504, não existe dúvida quanto à viagem dos portugueses Nuno Manuel e Cristóvão de Haro, que por lá passaram, em 1514, e deram o nome de Ilha dos Patos à atual Ilha de Santa Catarina. No ano seguinte, Juan Díaz de Solís passou em direção ao Prata. Onze náufragos dessa expedição foram bem recebidos pelos índios carijós e a eles se integraram. Esses aborígines viviam de caça e pesca, eram exímios tecelões de redes, esteiras e cestos, e trabalhavam objetos em pedra.
Várias expedições espanholas detiveram-se no litoral catarinense a caminho do rio da Prata: Don Rodrigo de Acuña, em 1525, deixou dezessete tripulantes na ilha, onde se fixaram voluntariamente. Sebastião Caboto, entre 1526 e 1527, ali se abasteceu, seguiu para o Prata e retornou. Após Caboto, nela aportaram Diego García e, em 1535, Gonzalo de Mendoza. Em 1541, Álvar Núñez Cabeza de Vaca partiu da ilha de Santa Catarina para transpor a serra do Mar e atingir por terra o Paraguai. Mantendo sempre o propósito de tomar posse do Brasil meridional, o governo espanhol nomeou Juan Sanabria governador do Paraguai, com a missão de colonizar o rio da Prata e povoar também o porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Com a morte de Juan Sanabria, tomou posse seu filho Diogo. Alguns navios da expedição lograram chegar à ilha de Santa Catarina, onde os espanhóis permaneceram dois anos. Dividiram-se em dois grupos: um deles rumou para Assunção; o outro, chefiado pelo piloto-mor Hernando Trejo de Sanabria, estabeleceu-se em São Francisco, de onde, após as maiores privações e sempre sob a ameaça de ataque pelos silvícolas, seguiu para Assunção.
Os aborígines da região foram catequizados, a partir de 1549, por jesuítas que viajaram em companhia do governador-geral Tomé de Sousa, sob a chefia do padre Manuel da Nóbrega. Os jesuítas empenharam-se com ardor nessa missão, colocando-se como obstáculo às tentativas dos colonizadores portugueses de escravizarem os índios. Não conseguiram, contudo, levar a bom termo sua tarefa e, já em meados do século XVII, desistiram da catequese no sul. O paulista Francisco Dias Velho, que chegou à ilha atualmente chamada de Santa Catarina por volta de 1675, teria dado esse nome ao lugar, onde edificou uma ermida em invocação a Santa Catarina de Alexandria, de quem ao que consta, uma filha dele tinha o nome. Outros atribuem a autoria a Sebastião Caboto, que teria consagrado a ilha, quando por lá passou entre 1526 e 1527, a Santa Catarina ou, antes, prestara uma homenagem à sua mulher, Catarina Medrano. O nome do estado é um empréstimo ao da ilha.
Fonte: www.santacatarina.com.br

     Os vídeos que seguem mostram o inverno catarinense neste ano de 2013, que foi mais frio que o normal, devido a uma massa de ar polar!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Efeito Innominate

     O Efeito innominate, que significa sem nome, é bastante usado em publicidade e dá um aspecto profissional e bem interessante às fotos, soltando a imaginação de quem as vê.
     O problema deste efeito, é que apesar de aparentemente simples, ele é um pouco chatinho de fazer. Foi pensando nisso, que desenvolvi uma maneira própria de fazer o efeito. Mais simples, e, é lógico, mais prático e menos tedioso de trabalhar com ele. Dessa forma, você conseguirá um bom resultado, sem ter que ficar muito tempo fazendo ajustes. Para isso, basta ter o Photoscape instalado em seu PC e seguir passo a passo o vídeo tutorial abaixo. Logo, logo, estará fazendo com uma mão nas costas!

sábado, 8 de junho de 2013

João Carlos Martins - A Música Venceu!

foto do site fundação bachiana.org.br
     O Blog Julie Christie do Brasil, orgulhosamente, apresenta um post muito especial,sobre uma pessoa fantástica. Se trata de João Carlos Gandra da Silva Martins, pianista e maestro brasileiro, nascido em São Paulo, no dia 25 de junho de 1940.
     Conhecido como João Carlos Martins, ocupando lugar ímpar no cenário musical brasileiro, foi considerado um dos maiores intérpretes de Bach do século XX pela crítica internacional. Seus concertos no Carnegie Hall, onde estreou aos 21 anos de idade, sempre tiveram lotação esgotada.
     Iniciou seus estudos de piano ainda criança, quando foi presenteado pelo pai com o instrumento, com a professora Aida de Vuono. Aos oito anos, foi inscrito em um concurso para executar obras de Bach, do qual foi o vencedor. Começou a estudar em um colégio bicultural de São Paulo (Liceu Pasteur) e, com apenas 11 anos, já dedicava seis horas diárias ao piano. Aos treze iniciou sua carreira nacional e, aos dezoito, sua trajetória internacional.     Venceu o concurso da Sociedade Brito de São Petesburgo, na Rússia, e foi escolhido no Festival de Casals, em Porto Rico, dentre inúmeros candidatos das Américas, para dar o Recital Prêmio em Washington, Estados Unidos. Aos 21 anos, estreou no Carnegie Hall. Tocou com as maiores orquestras norte-americanas, gravou a obra completa de Bach para piano e foi quem inaugurou o Glenn Gould Memorial, em Toronto, no Canadá.
     Por diversas vezes, foi privado de seu contato com o piano, como quando teve um nervo rompido e perdeu os movimentos da mão direita em um acidente em um jogo de futebol em Nova York. Com vários tratamentos, recuperou parte dos movimentos das mãos, mas com o passar dos anos desenvolveu a doença chamada Contratura de Dupuytren. Novamente teve que parar de tocar. Vendeu todos os seus pianos e tornou-se treinador de boxe para se afastar da carreira como músico, mas retornou à sua trajetória de sucesso e realizou concertos, comprou novos instrumentos e criou um estilo único de movimento as mãos.
     Ao realizar um concerto em Sofia, na Bulgária, sofreu um ataque em um assalto e um golpe na cabeça lhe fez novamente perder os movimentos das mãos. Ao se esforçar, sofria dores intensas nas mãos, principalmente a esquerda. Perdeu anos de sua carreira em tratamentos, treinamentos e novamente encontrou uma maneira de tocar, usando os dedos que podia de cada mão. Um tumos na mão esquerda quase acabou com sua carreira de pianista, mas João Carlos Martins não é do tipo que desiste, e não desistiu.
     A paixão de João Carlos Martins pela música inspirou um documentário fanco-alemão chamado Die Martins Passion – em português, Paixão Segundo Martins –, vencedor de quatro festivais internacionais e já foi visto por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa. Também teve a vida registrada em Revêrie, o que faz do artista o único músico brasileiro que teve a sua vida registrada por cineastas europeus.
     Em maio de 2004, esteve em Londres regendo a English Chamber Orchestra, umas das maiores orquestras de câmara do mundo, numa gravação dos seis Concertos Branndenburguenses de Johann Sebastian Bach e, já em dezembro, realizou a gravação das Quatro Suítes Orquestrais de Bach com a Bachiana Chamber Orchestra. Os dois primeiros CDs já foram lançados internacionalmente.
     Há seis anos iniciou os seus estudos de regência e apresentou-se com sucesso em Londres, Paris e Bruxelas como regente convidado. Há cinco anos fundou a Bachiana Filarmônica e desenvolveu um trabalho com adolescentes através da sua Bachiana Jovem. Criou a Fundação Bachiana, cujo tema é a arte e sustentabilidade. As orquestras foram unificadas e formam a Filarmônica Bachiana SESI-SP.
     Incapaz de segurar a batuta ou virar as páginas das partituras dos concertos, fez um trabalho minucioso de memorizar nota por nota. Realiza também, na Faculdade de Música da FAAM, um programa de introdução à música com jovens carentes.
     É torcedor fanático da Portuguesa e foi homenageado pela escola de samba paulistana Vai-Vai em 2012, com o enredo A Música Venceu, sendo o destaque do último carro alegórico e regeu a bateria da agremiação em alguns momentos do desfile. A agremiação conquistou o primeiro lugar neste ano.

     Há seis anos iniciou os seus estudos de regência e apresentou-se com sucesso em Londres, Paris e Bruxelas como regente convidado. Há cinco anos fundou a Bachiana Filarmônica e desenvolveu um trabalho com adolescentes carentes através da sua Bachiana Jovem. Criou a Fundação Bachiana, cujo tema é a arte e sustentabilidade. As orquestras foram unificadas e formam a Filarmônica Bachiana SESI-SP.
     No atual ano de 2013, João Carlos Martins volta a se apresentar também como pianista profissional. Com temporada baseada em Mozart, e em 7 de dezembro estará no Metropolitan, em Nova York.

"Eu estava sem rumo, em 2003, já sabendo que não poderia mais tocar nem com a mão esquerda. Sonhei então, que estava tocando piano, com o Eleazar de  Carvalho, que me dizia: – vem para cá, que eu vou te ensinar a reger.” – palavras de João Carlos em uma entrevista.

     No vídeo abaixo, um momento de emoção registrado na cena final da telenovela "Viver a Vida", de Manoel Carlos, que falava sobre superação.


Eu, o Maestro e meu filho número dois!


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Mesclar sua voz com o áudio do vídeo

    Quer cantar sua música preferida junto com o cantor ou banda, tipo uma participação especial? Pelo menos virtualmente, você já pode fazer isso!
     Basta ter instalado em seu PC o Windows Movie Maker 2.6, editar um vídeo com música na trilha sonora, conforme aprendemos nos tutoriais anteriores, e seguir o passo a passo do vídeo-tutorial. Você vai se impressionar com o resultado!


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ilha de Santa Catarina - Florianópolis

     Florianópolis, carinhosamente conhecida como Floripa ou Ilha da Magia, é a capital do estado de Santa Catarina, no sul do Brasil. Em tempos antigos chamada de Nossa Senhora do Desterro, é uma das três capitais insulares do país.
     Colonizada pelos açorianos, o povoamento da cidade teva início com Francisco Dias Velho, e sua função era a defesa do litoral sul. Em 1726, Desterro foi elevada a categoria de vila e, em 1823, à condição de cidade. A mudança do nome Desterro para Florianópolis deu-se em 1894, em homenagem ao presidente da República Floriano Peixoto.
     A cidade tem no comércio e no turismo suas principais atividades econômicas.
     Possui atividade cultural significativa, com universidades, museus, associações culturais e artísticas.


     Entre seus belíssimos pontos turísticos, destacam-se a Ponte Hercílio Luz, a lagoa da Conceição e suas 42 praias, sendo as mais conhecidas: Ingleses, Jurerê, Canasvieiras, Mole, Joaquina, Brava. É excelente local para surf e outros esportes radicais.

     Povoada por lendas e mistérios, Florianópolis mantém até hoje traços da cultura açoriana, como, por exemplo, a renda de bilro e a pesca artesanal.
    

Assista ao video abaixo e descubra a magia da ilha!



Efeito de Foto Antiga no Photoscape



 Que tal estilizar suas fotos, dando uma aparência de retrato antigo?

        É fácil, rápido e o resultado é de uma verdadeira viagem no tempo. E não precisa se preocupar com as originais, o Photoscape as salva automaticamente, para que você não perca nenhuma lembrança de seus momentos especiais! O vídeo-tutorial abaixo ensina a fazer isso em menos de dois minutos!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tirar fotos de vídeos com o Movie Maker 2.6

     Você filmou aquele momento especial, mas gostaria de ter fotos também? Simples demais! O Movie Maker  2.6 é um editor de filmes antigo e muito discriminado, mas tem soluções rápidas e simples para esse e outros problemas.
     Após assistir ao vídeo tutorial, você nunca mais precisará lamentar pelas fotos que não tirou!



quarta-feira, 22 de maio de 2013

Festival de Dança de Joinville

     Nosso tour de hoje não será exatamente a um lugar fantástico. Será a um evento fantástico, que eu não poderia deixar de mostrar a vocês. Trata-se do Festival de Dança de Joinville, o maior festival de dança do mundo (Livro Guinness dos Recordes), um evento com vários eventos inclusos simultaneamente.
     O festival ocorre todos os anos no mês de julho na cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil. Foi criado em 1983 pelo professor de balé Carlos Tafur a pela artista plástica Albertina Tuma. É considerado o maior evento da categoria no mundo em número de participantes - cerca de 4.500 bailarinos.
    
Desde sua primeira edição, em 1983, o evento somente cresceu, com eventos e atividades simultânes, da realização de mostras até cursos. O festival passou dos cinco dias da primeira edição, para os atuais onze.
     
     História do Festival

1983 -10 de julho - A Sociedade Harmonia Lyra, prédio histórico no centro de Joinville, é o palco da primeira edição do evento. Joinville passava por um de seus piores períodos de cheias, o que complicava o deslocamento dos dançarinos para o município. Mesmo assim, para surpresa de todos, 40 grupos participaram, reunindo cerca de 600 estudantes de dança. os espetáculos foram de clássico, moderno, jazz e folclore.
1984 - Na segunda edição, com as expectativas superadas, o festival passa para o Ginásio Ivan Rodrigues. Mais de mil estudantes, representando 62 escolas, participaram.  A duração do festival passou para sete dias, que passou a ter projeção nacional.
1985 - O festival contou com apresentações especiais da Cisne Negro Cia. de dança (SP), com a coreografia "Do Homem ao Poeta", e do Ballet da Cidade de São Paulo (SP), com a coreografia "Karada". O evento permaneceu no ginásio Ivan Rodrigues pelos próximos 13 anos. Esta edição do Festival reuniu cerca de dois mil bailarinos de 88 grupos vindos de todo o Brasil.
1986 - Neste ano o festival cresceu ainda mais. Pela primeira vez foram realizadas apresentações em palcos ao ar livre montados em praças da cidade. A noite especial ficou por conta do Ballet Teatro Guaíra de Curitiba (PR). E, mais uma vez, o número de participantesbateu o recorde, surpreendendo os  organizadores.
1987 - Ficou marcado pelo inesquecível espetáculo apresentado pelo Studio D1, de Curitiba (PR). A companhia montou uma apresentação especial: o segundo ato do balé "La Bayadère", estrelado por Ana Botafogo e Jair Moraes. Essa foi a primeira vez que a bailarina participou do festival.
1988 - Nos dez dias de festival foram mais de 150 horas de apresentações. O primeiro espetáculo a subir ao palco deste ano foi "Lamento por Escravos", uma homenagem ao centenário da abolição da escravatura. Na abertura também se apresentou o balé de teatro Castro Alves, de Salvador (BA).
1989 - Ano de destaque para a companhia de Paris (França), o Ballet Lolita. E teve ainda mais: foi apresentado pela primeira vez em Joinville o espetáculo "O Lagos dos Cisnes", tendo como convidada especial a bailarina Cecília Kerche. Foi um ano para ficar na história do Festival.
1990 - Neste ano, nenhum grupo estrangeiro foi convidado para participar, nem foram aceitas inscrições de novos grupos. Mesmo assim foi considerado o melhor até então realizado.  Cursos foram oferecidos e os eventos paralelos cresceram ainda mais, com exposições e lançamentos de livros. Destaques: Companhia de Dança do Palácio das Artes (MG), Corpo de Baile do Teatro Guaíra (PR), Nora Esteves e marcelo Misailidis (RJ).
1991 - Ano em que o festival foi marcado por um movimento de maior profissionalização. A abertura de cada noite competitiva passou a ter uma atração especial. O ginásio foi reformado, passando a ter capacidade para duas mil pessoas. As noites competitivas foram abertas por Ana Botafogo, Cecília Kerche, Nora Esteves e Marcelo Misailides, todos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Vários grupos de fora do país começaram a participar.
1992 - O festival completa dez anos. O evento foi prestigiado por cerca de cem mil pessoas, número recorde. Mais uma vez, Cecília Kerche encanta o público, com a apresentação especial de "Diana e Acteon", ao lado do argentino Maximiliano Guerra. Foi grande atração também a participação de 24 grupos de dança que foram destaques nestes dez anos.
1993 - Ano em que foi prestado tributo a três perdas no mundo da dança: Rudolf Nureyev, Jorge Donn e Carlos Trincheiras. Uma mostra inédita de dança foi realizada no Cine Palácio. O projeto "A Praça Dança na Noite" teve destaque, onde os grupos que tivessem conquistado primeiro lugar na noite se apresentavam para quem não teve a oportunidade de assistir.
1994 - Ana Botafogo marcou presença neste ano. Além de se apresentar na abertura do evento, ela foi jurada e ainda lançou o seu livro - "Ana Botafogo, na Magia do Palco". Carlinhos de Jesus e a companhia de dança do Rio de Janeiro também estiveram presentes nesta edição.
1995 - Esta edição dura 13 dias. As grandes atrações convidadas do ano foram o Ballet do Theatro Bolshoi da Rússia e o Ballet Stuttgart, da Alemanha. A dança mundial descobre que no interior do Brasil havia uma genuína preocupação com a dança, dando ao Festival reconhecimento internacional. A iniciativa privada passa a investir mais, com patrocínios, ampliação da rede hoteleira e uma preparação maior do comércio.
1996 - Pela primeira vez, o Festival recebe a visita de um Ministro da Cultura. Foram 13 dias de evento, com a participação de 150 grupos. A atração da noite de abertura ficou por conta de 17 integrantes do Ballet Bolshoi, de Moscou (Rússia). também foi importante a participação da Stuttgart Ballet, da Alemanha.
1997 - Edição em que foram oferecidos cerca de 20 cursos (balé clássico, dança de rua, iluminação). O Balé Nacional de Cuba fez uma apresentação especial. Além disso, Carlinhos de Jesus volta ao palco de Joinville, esbanjando charme e jinga para a platéia.
1998 - Finalmente o Festival ganha um palco à altura de suas produções, o Centreventos Cau Hansen, arena multiuso, que passa a abrigar toda a área administrativa do evento, bem como um grande palco dimensionado e preparado para qualquer tipo de montagem artística. O local possui camarotes, arquibancada e platéia, abrigando cerca de 4,5 mil expectadorespor apresentação. No mesmo ano foi criada a Feira da Sapatilha, hoje considerada a maior feira do setor no país, com a participação dos principais fabricantes nacionais de artigos de balé.
1999 - Início de uma nova fase, com a criação do Instituto Festival de Dança de Joinville, entidade sem fins lucrativos, que gerencia por completo o evento. O Instituto pode captar recursos da iniciativa privada através de leis de incentivos, o que aumenta o interesse dos patrocinadores. Somam-se a estes valores aqueles obtidos com inscrições nos cursos e oficinas, e a venda de estandes e ingressos, o que torna o evento auto-sustentável.
2000 - É criado o Festival Meia Ponta, dando oportunidade aos jovens estudantes de dança, com idade entre 10 e 12 anos. Estes, apresentam-se durante três dias no Teatro Juarez Machado, espaço para 500 espectadores, localizado no Centreventos Cau Hansen.
2001 - Ano que marca o início da Mostra de Dança Contemporânea(hoje denominada Mostra Contemporânea de Dança), evento não-competitivo, voltado a companhias de dança profissionais, que no início tinham três ou quatro noites de apresentações, realizadas no Teatro Juarez Machado.
2002 - Consolidado como o maior festival de dança do país, chega aos 20 anos. Mais de 200 grupos de 14 estados brasileiros e Paraguai participaram desta edição. O espetáculo da noite de abertura foi a Cia. de dança Deborah Colker - que fundiu a dança com as artes plásticas.
2003 - Edição em que o Festival contou com vários eventos especiais: exposição de figurinos, de artes plásticas, desfiles, cursos e cerca de 20 palcos alternativos. Na noite de abertura, o Balé Teatro Guaíra se apresentou com "O Grande Circo Místico".
2004 - O crescimento do número de bailarinos, estudantes e profissionais da dança passa para quatro mil. Companhias estrangeiras marcam presença, abrilhantando ainda mais o festival: na noite de abertura, o Ballet Estable Del Teatro Colón (Argentina) e na noite de gala, o Ballet Du Grand Thèâtre de Genève (Suíça), que apresentou três peças para mostrar a variedade de repertório e os 12 anos sem passar pelo Brasil.
2005 - Citação no Guinness Book como o maior festival de dança do mundo. Eis a citação, que está no capítulo Festivais e Tradições - O mundo moderno: "O Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina, Brasil, é o maior do mundo. Produzido pela primeira vez em 1983, estende-se ao longo de pelo menos 10 dias, e a ele comparecem 4.500 dançarinos brasileiros e estrangeiros, de mais de 140 grupos amadores e profissionais, com uma assistência de mais de 200 mil pessoas a cada ano".
2006 - O Festival torna-se um dos mais completos eventos do gênero no Brasil e América Latina, reunindo variados aspectos da dança. Mais do que avaliar e julgar, a Coordenação Artística e o júri promove reuniões com os participantes da parte competitiva na manhã seguinte a apresentação, mostrando aos coreógrafos e bailarinos pontos que foram considerados positivos e críticas construtivas sobre o que pode ser melhorado. Também neste ano nasce o Encontro das Ruas, evento voltado à arte da cultura urbana.
2007 - No ano do Jubileu de Prata do Festival (25 anos), a grande atração foi o bailarino Mikhail Baryshnikov com sua companhia Hell'sKitchen Dance na noite de abertura. A edição registrou 4.500 participantes e 200 pessoas de público em todos os palcos da cidade.
2008 - A programação reuniu 4.800 participantes. O clássico "O Lago dos Cisnes", com o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre eles os solistas Cecília Kerche e Vitor Luiz marcou a abertura do Festival, que durou 11 dias. Na noite de gala, o destaque foi a obra "Grande Suite do Balé Dom Quixote", interpretado pelos solistas do Ballet Bolshoi na Rússia, Natalia Osipova e Andrey Bolotin e 100 bailarinos e alunos da Escola Bolshoi de Joinville, além de bailarinos convidados. Foi a primeira vez que a matriz e a escola subiram juntas a um palco, em um balé completo. Três novidades deixaram o Festival ainda mais próximo da comunidade: a "Rua da Dança", o "Visitando os Bastidores" e a "Passarela da Dança".
2009 - Muda o conceito de uma de suas mostras não-competitivas. A até então chamada de Mostra de dança Contemporânea passou a se chamar Mostra Contemporânea de Dança. Isso porque a entidade não quer limitar essa ação somente à dança contemporânea. A intenção é trazer ao festival outros gêneros da dança atual.
2010 - O festival mais uma vez se destaca pelo grande número de atividades culturais voltadas à dança que foram oferecida aos cerca de 6.500 participantes em seus 16 eventos. Foram 2.500 vagas em cursos, oficinas, workshops e seminários, além de 11 noites com o Centreventos Cau Hansen lotado na maioria delas. Foi também o Festival em que o musical ganhou força, alavancado pelo espetáculo "Pernas Pro Ar" de Cláudia Raia e pelo Circuito Broadway, oficina que preparou profissionais para este gênero em alta no mundo das artes.
2011 - O público mais uma vez lotou o Centreventos Cau Hansen para acompanhar as competições e a Noite dos Campeões. O evento contou com apresentações de peso nas noites de abertura e gala. destaque para a Cia, Deborah Colker e Balé Teatro Castro Alves. Além de ser referência em dança, cursos, oficinas, workshops, mais uma vez a Feira da sapatilha também faz sucesso, recebendo cerca de seis mil pessoas diariamente. também houve inovação nas redes sociais e no aplicativo para Iphone e Ipad. A inclusão social também foi destaque, com disponibilizaçao do guia em braile, e apresentações em libras antes dos espetáculos. Foi realizado ainda o PedalTur, roteiro de passeios ciclísticos, aliando sustentabilidade à saúde.
2012 - Quase sete mil pessoas, entre bailarinos, cursistas e profissionais, participaram do 30º Festival de Dança. Edição marcada por homenagens e emoção. Na noite de abertura, Ana Botafogo, Cecília Kerche e Escola do Teatro Bolshoi no Brasil foram as estrelas. Já na noite de gala, 14 grupos que fizeram história no Festival subiram ao palco sob o comando do diretor artístico Ricardo Scheir. Destaque para a Passarela da Fama, onde todos os premiados nas 29 edições anteriores ficaram eternizados na rampa de acesso ao Centreventos, para o guia em Tablet e para o Sócio Mais.
2013 - O Festival deste ano, que será entre 17 e 27 de julho,buscará uma adequação aos padrões de eventos internacionais, alterando por exemplo, categorias: infantil (meia-ponta), júnior e sênior. Também ocorrem mudanças nos conjuntos, que serão no mínimo de três e no máximo de 45 pessoas. Quem for assistir ao festival, poderá prestigiar Ritmo's Family (SP), Grupo Tápias (RJ),  Lavinia Bizzotto (RJ), Terpsí Teatro de Dança (RS), entre outros gigantes da dança. Também há as opções dos palcos abertos, cursos, oficinas, Feira da Sapatilha e eventos especiais, como o Encontro das Ruas, Seminários de Dança, Fórum dança Comunidade, Projeto Visitando os Bastidores e Rua da Dança.

     Você sabia que o Festival tem um Hino?

      Tem e é um sucesso. Simples mortais como eu, bailarinos, velhos e jovens talentos musicais de Joinville  se unem cantando "Dança Joinville", que se tranforma num hit durante o evento.  A composição é de Paulo David Garcia, o Paulinho da MP àudio, que nos idos de 1995 foi convidado pela Fundação Cultural para compor o hino. Segundo ele, teve a colaboração espontânea de Daniel Lucena e Valnei Varaschim. Logo abaixo está a letra da música, e um vídeo com imagens fantásticas do Festival, e o Hino de áudio, executado por Moretty e Banda. Você vai querer cantar junto...e dançar muito!!!
Dança, Joinville
Dança o meu coração
A vida é um palco, movimento e emoção
As flores da cidade vão dançar com você
Vem prá Joinville, nós queremos te ver
Prá dançar, dançar, dançar e ser feliz
Festival de emoções do meu país
Prá dançar, dançar, dançar e ser feliz
Festival de emoções do meu país.



Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, um Capítulo à Parte Nesta História


     A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é a única Escola do Bolshoi fora da Rússia. Seu ideal é o mesmo da Escola Coreográfica de Moscou, criada em 1773: proporcionar formação e cultura por meio do ensino da dança, para que seus alunos tornem-se protagonistas da sociedade.
     Joinville foi a cidade escolhida para sediar este projeto de inclusão social para crianças e jovens. Localizada no norte do Estado de Santa Catarina, a inauguração ocorreu em 15 de março de 2000, com o diretor do Teatro Bolshoi Vladimir Vasiliev, o prefeito de Joinville Luiz Henrique da Silveira, além de autoridades, artistas e comunidade. Vladimir Vasiliev e Luiz Henrique da Silveira tornaram-se os patronos fundadores da instituição.
     Tudo começou quando em 1995, para que outras nações tivessem oportunidade de conhecer a metodologia aplicada na Rússia, o diretor artístico do Teatro Bolshoi, Alexander Bogatyrev, desenvolveu um projeto que reproduzia as mesmas características da Escola Coreográfica de Moscou.
     Em 1996, a Cia. do Teatro Bolshoi realizou uma turnê no Brasil e Joinville foi incluída no programa. O espetáculo ocorreu no 14º Festival de Dança de Joinville. Os russos ficaram impressionados com a receptividade do público e a reverência da cidade diante da arte. Depois disso, o russo Bogatyrev esboça propostas para montar uma unidade da Escola no país, contemplando questões como a aplicação da metodologia, seleção de professores e alunos, estrutura física necessária.
     Dois anos depois, o idealizador Bogatyrev faleceu. Mas seu legado era consistente: o esboço do projeto estava concluído e foi apresentado para prefeitos e diretores de instituições de ensino do Brasil. O prefeito de Joinville na época, Luiz Henrique da Silveira, comprometeu-se no desenvolvimento da proposta. No dia 20 de julho de 1999, na abertura do 17º Festival de Dança de Joinville, Alla Mikhalchenko, primeira bailarina do Teatro Bolshoi, assinou o protocolo de intenções com o prefeito.
     Entre os fatores decisivos para a escolha de Joinville estava a profunda ligação da cidade com a dança, em função de seu tradicional festival anual. Além disso, o então prefeito empenhou-se pessoalmente nos processos institucionais entre o Brasil e a Rússia e disponibilizou uma área de aproximadamente 6 mil metros quadrados no Centreventos Cau Hansen, para instalação da sede.
    
     Para encerrar este longo post, mais um vídeo com imagens do Festival, as fotos são outras, mas a música é a mesma, em outra versão, desta vez executada pelos principais músicos e cantores da cidade de Joinville. Muito lindo!

Fontes:
Eu.